TESTANDO

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

TRILHAS - Guilherme Arantes


Traços de nanquim
Não se apagam com o tempo
Se era frágil assim...
Porque é o mesmo sentimento ?
Trilhas que o amor deixa em nós
Quem vai silenciar nossa canção ?
Se você fingiu
Não ter volta essa viagem
Uma lágrima traiu
e escorreu na maquiagem
Trilhas que o amor abre em nós
Quem vai poder fechar vem me guiar
Quando a noite cai
Cartões postais
Ruas que eu andei
Que adianta eu percorrer
Se não me trazem mais
Você ? oo-oo-o
Trilhas que o amor abre em nós
Quem vai poder fechar pelo pouco que sei, foi demais..

Guilherme Arantes

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Madre Teresa de Calcutá

www.maristelagsalgado.blogspot.com.brAo ler as maravilhosas páginas do livro " A Força Eterna Do Amor", me apaixonei por Madre Teresa de Calcutá, um livro para ler, reler, analisar, refletir, ler e reler, aprender e praticar. Um livro para se ter ao alcance das mãos. Cada palavra, cada frase, sensibiliza de uma tal forma que tudo se transforma...a escuridão se torna luz !

 Segue alguns trechos que me tocaram profundamente!

A raiz de todo mal, o egoísmo...
Qual seria a verdadeira motivação de nossas atitudes. É o que pretendo buscar em mim a cada dia.
Quando for fazer algum trabalho envolvendo pessoas e comunidades, seria interessante fazer algumas perguntas para si mesmo...
1) quem está por trás desse trabalho, nós ou Jesus? e seu ideal? quem se beneficiará com ele? nós mesmos ou o próximo? qual será o público alvo inicial e final daquilo que pretendemos fazer? nós? o próximo? a humanindade? e por último...como empregaremos os recursos provenientes da iniciativa planejada? será tudo canalizado ao próximo? há alguma obra humanitária e de promoção ao ser humano ou de nossa promoção pessoal? Ao meditar sobre as motivações que norteiam nossos atos, sondando se somos movidos pelo amor ou pelo egoísmo..lembre-se das palavras de Jesus: A árvore é conhecida pelo seu fruto.

O trabalho..a distração mais bela...transforme o trabalho em motivação.
É preciso trabalhar com o espírito da perseverança, sem desanimar, insistindo na continuidade da tarefa, e se for necessário mudar, mudemos apenas o campo onde plantamos. Não podemos ter tudo o que desejamos, é necessário abrir mão de certas coisas para se ter outra, são as escolhas...o trabalho precisa ser visto por nós como fonte de recursos, de felicidade e como oportunidade de desenvolver o amor. Podemos até usar o momento de desafio de nosso trabalho para criar.
A nossa incapacidade de nos organizarmos, leva a insatisfação com o trabalho. Em nossa indisciplina, as coisas não são  e nem funcionam como desejamos...ai vem um pesar por não conseguir conciliar  as tarefas e o lazer ou coisas que julga necessário fazer.
Valorize o seu trabalho, viva bem com aquilo que tem, seja muito ou pouco, até porque, muito ou pouco, são ideias bem elásticas e bastante relativas. O trabalho, a medida que valorizado,  começara a perceber a satisfação que ele trás, as inúmeras possibilidades que ele faculta, olhando por esse lado, facilita ver, que tens o que tens pelo fruto de seu trabalho.
Vivemos em constante conflito entre o trabalho ao qual nos dedicamos e a vivência sadia do lazer, da diversão e de outros aspectos da vida que desejamos muitíssimo experimentar, mas que devido a nossa falta de vocação, não vemos como conciliar; ora porque então perder tempo, ninguém no mundo pode tudo, compete a nós a descoberta de qual é o foco de nossa vida!

A pior derrota: o desânimo. Há momentos que não encontramos motivação que dê vida ao que realizamos, e nada resolve cedermos à melancolia, à depressão, às cobranças e à procura de culpados. Falta nos vida, paixão, amor e entusiasmo que se foram ao longo de nossa caminhada, não sem a nossa permissão. Diante dessa crise, não resolve trocar de atividade, igreja ou profissão. O problema é que perdemos ao longo do caminho o sonho, o entusiasmo, a paixão. Tornamo-nos amargos tanto com o desenvolver do trabalho quanto a colheita dos frutos. Para recomeçar é preciso avaliar os passos que levaram ao esfriamento, ao afastamento ou às desculpas, lançar mão de justificativas intermináveis e adotar postura defensiva.
Procurar então, a partir de uma reavaliação sincera, de uma atitude íntima e corajosa, reacender a chama da fé, dar alma ou adquirir paixão por aquilo que se faz e assim reaver o elo vocacional com a tarefa abraçada por inspiração divina. Ressuscite como Cristo, reacenda-se, ilumine-se!

Se mesmo com imensas atividades, ainda assim se sinta insatisfeito, talvez seja porque esteja buscando algo diferente, querendo reconhecimento ou promoção, ou mantendo os olhos na atividade do outro, ansiando desempenhar um papel que não lhe compete, esse tipo de atitude traz desgostos, desapontamentos, porque não estamos preparados para fazer, assumir o que compete a outro. Isso traz decepção consigo mesmo e dificuldade em reconhecer que não se está preparado para voos maiores no campo das realizações.

O Perdão:
www.maristelagsalgado.blogspot.com.br
"Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós"

"João em sua epístola universal"

O perdão ou exercício de perdoar assenta-se sobre esta verdade absoluta: todos estamos em fase de aprendizado no contexto em que nos encontramos no mundo. Ninguém pode se isentar do erro, do pecado ou da queda, como queiram se utilizar das palavras; resta-nos unicamente constatar nossos poucos acertos e muitos erros de caminhada, ao longo do percurso. Naturalmente não intenciono eximir aqueles que erram de forma calculada, que tem como objetivo lesar o próximo, o sistema ou a comunidade em que se veem envolvidos. Não me refiro ao erro premeditado, pensado, planejado. Quero examinar é quanto de nós cobramos do outro aquilo que nem nós mesmos estamos preparados para viver; experimentar ou oferecer. Assim sendo, fico refletindo sobre como nos especializamos em cobrar; punir e ser cruéis com aqueles que estão como nós, aprendendo. Por isso acredito que devemos nos dedicar mais ao exercício do perdão. Sem nos perdoarmos, não há como ser feliz de maneira plena; sem perdoar o próximo não há como conviver; ser parceiro, caminhar de mãos dadas. Acho que por isso tudo, o conselho de Nosso Senhor Jesus Cristo é deveras atual, urgente e terapêutico para nós, os que precisamos do médico das almas para nos curarmos das feridas íntimas que trazemos do nosso passado.


Trechos do livro "A força Eterna do Amor"
por:
Madre Teresa de Calcutá
pelas mãos de Robson Pinheiro


domingo, 1 de setembro de 2013

Estão Voltando as Flores

Vê, estão voltando as flores
Vê, nessa manhã tão linda
Vê, como é bonita a vida
Vê, há esperança ainda
Vê, as nuvens vão passando
Vê, um novo céu se abrindo
Vê, o sol iluminando
Por onde nós vamos indo